No ano passado não fizemos festas. Ano muito comprometido com trabalho e faculdade, mal sobrou espaço para respirar. De última hora, resolvi fazer um jantarzinho e convidar algumas pouquíssimas pessoas amigas para desestressar um pouco.
Eu queria fazer na varanda e como não há muito espaço disponível, poucas pessoas foram convidadas. O menú foi um jantar indonésiano (pode me chamar de fresca mesmo), regado por deliciosas saladas verdes tipicamente brasileiras, saquêrinha (caipirinha de saquê) de frutas vermelhas, caneloni de queijo e presunto, mini-tomatinhos recheados com ricota e parmesão e uma variedade de docinhos para adoçar nossa noite e nossas vidas.
Não houve muita decoração, pois fiz este jantar entre uma avaliação e outra na faculdade, estava realmente exausta.
Porém caprichei nos convites e desta vez resolvi inovar: fiz cardápio todo charmoso com um “quê” de elegância para que cada convidado soubesse a proposta do jantar e se servisse mais a vontade, no legítimo sistema self-service, já que eu não contratei ninguém para fazê-lo.
Isso me evitou um trabalho enorme pois as pessoas sempre questionam: “Sy, essa massa é de que?”ou “Tem frutas no meio dessa farofa?” e até mesmo “Vai servir mais alguma coisa?”
Desta vez, cada um serviu-se com mais autonomia e adivinha?
A-D-O-R-A-R-A-M a novidade, em meio a minha festa já tive a primeira encomenda.
O cardápio também se fez necessário para que as pessoas tomassem conhecimento de como se servirem do prato principal, pois havia um ritual para isso.
Em um canto do prato deveria ser colocado o arroz e por cima dele o frango regado ao molho feito com ervas frescas colhidas do meu quintal num bouquet-guarnit. Nas laterais os acompanhamentos: amendoim, batata-palha, bacon torradinho, manga, coco branco e coco queimado.
Cada garfada deveria ser de arroz, frango e um dos acompanhamentos,apreciadas uma a uma. Uma explosão de sabores!
Outra novidade é que me fiz valer do calor do mês de outubro e fiz um “lounge” bem interessante no terraço de minha casa. Lá estendi um tapete e em cima dele coloquei tijolos de demolição de um lado ao outro e por cima deles uma tábua de construção forrada com uma chitinha bem delicada, o que serviu como mesinha. Aluguei lanternas de parafina com velas dentro e espalhei por diversos ambientes da casa.
Para brindar a noite maravilhosa que se fez, serví nesse espaço entradinhas para abrir o apetite de meus convidados: torradinhas e pães australianos com patês de salaminho que minha amiga Tânia me ensinou a fazer, berinjelas e carolinas salgadas regadas a vinhos suave e de pêssego, especialidade da Adega da mãe de uma amiga e, para completar, amarula caseira que minha amiga Aninha Cirillo me confidenciou a receita guardada a sete-chaves. Delíciaaa...hummm... Por lá ficamos comendo, bebendo e rindo enquanto o cheiro da massa gratinando em fôrno baixo pairava no ar.
A noite estava mágica: céu estrelado, lua cheia, céu claro e o calor dos amigos que aos pouco iam chegando. Foi uma noite maravilhosa e fiquei muito feliz com a participação de todos que aqui estiveram presentes.
Infelizmente na hora do jantar, minha máquina fotográfica resolveu dar problema e contei com a colaboração de fotos tiradas dos celulares de nossos amigos. Acabou faltando as fotos do casal de amigos José Luiz e Sueli, que foram embora cedo...sniff. Já estão convocadíssimos para a próxima festa para eu poder retificar essa falha.
Este ano tem mais,
Até lá...
Syy Olivier
Sy, que capricho!!!
ResponderExcluirAdorei suas idéias, e o jantar... deu água na boca.
Mais uma vez parabéns.
Bjinhos